Dualidade
Só não sei bem quem sou eu
Sou o erro, o acerto...
Sou a dúvida!
Eu sou ser pensante e o errante
Às vezes me movo rápido, às vezes parado sou feito estante.
Me arrependo. Me repreendo
Mas quando me vejo
Lá estou eu fazendo de novo, e de novo não há nada de novo.
Sou a determinação!
O vitorioso sobre o eu mais fraco
Quando me vejo às vezes não me vejo.
Sou o avesso do que percebo.
Faz parte...
No fundo não sou uno, sou dualidade.
(E é nessa disparidade que repousa meu subterfúgio)