Parte 2
No hospital...
Já no hospital, eu ainda não demonstrava nervosismo, não
sei, talvez para não deixar a ‘princesa’ mais nervosa. Orações compravam meu
silêncio externo e quando fui convidado à sala do parto – ainda cedo da manhã
-, meu coração se dividia em estar muito acelerado e quase não bater... A
princesa, muito nervosa, fazia questão da minha companhia. Então, quando a
pequena borboletinha veio ao mundo, naquela sala os sentimentos eram confusos e
se esbarravam uns nos outros... A pequena borboletinha chorou, mas se calou
pelo beijo da princesa... Eu derramei minha lágrima, mas parecia não
compreender a grandeza do momento... A princesa se dividia entre a emoção, a
preocupação, o medo e a felicidade.
As horas que se passaram foram muito boas - por eu ver pelo
vidro da maternidade a borboletinha chorar, sorrir, bocejar, dormir e acordar -.
Mas também foram horas muito difíceis - por um ‘pequeno imprevisto’ ocorrido
com a princesa durante o parto -. Tudo o que eu queria naquele momento, era
somente ter a certeza de que seriamos; EU, A PRINCESA e a pequena BORBOLETINHA -
até porque o sonho sempre foi esse -.
Continua...
belas palavras
ResponderExcluirbelas palavras
ResponderExcluirObrigado Rafael, esta representação nunca será plena pois o dia do nascimento de um filho é único e não há palavras que preencham o papel de maneira fidedigna.
ResponderExcluir